As compras online são uma das maiores facilidades que a Internet nos proporcionou. As vendas no comércio eletrônico cresceram 24% no Brasil em 2014, segundo o relatório WebShoppers, com um faturamento de R$ 35,8 bilhões. Mas nem tudo são flores, principalmente para os consumidores, que podem acabar se tornando vítimas. Nos últimos 10 anos, as fraudes virtuais cresceram 11.546, 85%, apontam os dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert). Só entre 2013 e 2014 foi registrado um aumento de 80% nas notificações de casos de páginas falsas de bancos e sites de comércio eletrônico. O Procon de São Paulo possui uma extensa lista de sites que recomenda serem evitados pelos consumidores. A iniciativa, que começou em 2011, já possui 472 páginas registradas. Apesar de 315 delas estarem fora do ar, 157 ainda estão abertas e podem prejudicar os consumidores. Antes de comprar, confira a lista das páginas que ainda estão no ar abaixo ou acesse o site do Procon para a lista completa. As lojas são incluídas quando recebem reclamações e são notificadas pelo Procon mas não respondem ou não são encontradas. Além da lista, o Procon faz uma série de recomendações para que você não caia em golpes e esquemas virtuais:
Desconfie de ofertas que ofereçam muitas vantagens e preços muito baixos. Antes de começar, é recomendável atualizar ou instalar softwares de segurança no seu computador. Salve todos os arquivos e documentos que comprovem a compra e o pagamento. Não realize transações online em locais de internet pública como lan houses e cibercafés. Em caso de problemas, procure o Procon da sua cidade ou um dos canais de atendimento