Batmóvel elétrico
Muitos fãs da DC já sonharam em ver ou até mesmo dirigir um Batmóvel, o tão famoso e valioso carro que Batman usa para perseguir e alcançar seus inimigos. Um destes fãs, chamado Nguyen Dac Chung, de 23 anos, decidiu transformar isso em realidade ao construir uma réplica elétrica do veículo. Graduado na Universidade de Arquitetura de Hanoi, o jovem e sua equipe de especialistas formada por arquitetos, designers, engenheiros e mecânicos, conseguiram montar o superveículo com todos os detalhes possíveis. Mas não se enganem, pois este não é mais um modelo colecionável. Na verdade, ele é um veículo completamente funcional e capaz de atingir até 104 km/h na pista O Batmóvel elétrico foi baseado na versão vista nos filmes do diretor Christopher Nolan, onde vemos um modelo mais robusto e com aspectos mais próximos de um tanque. A construção do veículo foi feita a partir de diversos materiais, tais como aço, fibra de carbono e muitos outros componentes que se mostraram mais resistentes. Outras partes precisaram ser criadas a partir de uma impressora 3D, para alcançar um nível de precisão mais próximo do visto nos filmes. Pesando cerca de 600 kg, o Batmóvel de Nguyen tem algumas características extras adicionadas que não são vistas em outros modelos do super-herói, como portas hidráulicas automáticas que funcionam com controle remoto e também quatro câmeras táticas com capacidade de gravar em quase 360º. Nguyen ainda afirmou numa entrevista que desde criança tem o sonho de construir todos os modelos de Batmóveis vistos, desde os filmes de Adam West até os de Christian Bale, elevando a produção e impressionando todo o mundo. O veículo também conta com um banco de passageiro, que, claro, está reservado exclusivamente para o Robin, não é mesmo? O primeiro Batmóvel elétrico do mundo está em exposição na galeria automotiva VAN DARYL, localizada em Ho Chi Minh City, no Vietnã.
Neve falsa nos Jogos Olímpicos de Inverno
Nós estamos no meio dos Jogos Olímpicos de Inverno, realizados em Pequim, na China, e, como qualquer outro ano, todos estão vidrados e acompanhando os atletas nas mais variadas modalidades esportivas do evento. Porém, uma peculiaridade que é essencial para os Jogos está em alta: a neve falsa. É impossível fazer uma edição olímpica sem neve, já que esportes como esqui e snowboard necessitam dela para acontecerem. Em Pequim, a neve chega às montanhas mais no inverno. Infelizmente, previu-se que neste ano não teria o suficiente para cobrir todos os circuitos. Por este motivo, a comissão organizadora decidiu optar por um plano B bem inteligente: criar a sua própria neve artificial. Mas o processo é um pouco mais complexo do que se parece. Segundo o professor de Ciência Ctmosférica da Universidade de Utah, Peter Veals, não basta apenas congelar a água para que os flocos de neve surjam. Neste caso, é necessário que a água fique mantida em -40º C em seu estado puro e, a partir de partículas microscópicas de água, que são congeladas ao atingir 0º C, atue como uma espécie de suporte para formar cristais de gelo. A neve natural como se conhece é formada a partir de um pequeno cristal de gelo nas nuvens que, conforme caiu no ar, vai tomando aquela forma hexagonal que estamos acostumados a ver. Já as partículas de gelo produzidas artificialmente são mais esféricas do que as hexagonais. A diferença é bem visível, principalmente ao compararmos a textura de cada neve. Por outro lado, isso já é o suficiente para garantir o prosseguimento nos Jogos de Inverno.
Peixe robótico
Um grupo de pesquisadores das Universidades de Harvard e Emory criaram uma espécie de “peixe robótico” que pode ajudar em pesquisas sobre a criação de corações artificiais. Produzido em massa, o cardume foi criado a partir de células cardíacas humanas, compostos de papel, plástico e gelatina. A parte mais fascinante se dá na movimentação dos peixes. Uma das células é colocada em seu lado esquerdo e a outra célula no lado direito, então quando uma delas realiza a ação de contração, a outra estica, se preparando para contrair logo em seguida. Ao repetir esses movimentos, cada peixe começa a nadar de forma autônoma, seguindo o balanço da cauda conforme as contrações acontecem. O especialista Sung-Jin Park, do Grupo de Doenças Biofísicas de Harvard, afirmou que não há necessidade de estímulos externos para a plena funcionalidade do cardume robótico. Já foi observado, inclusive, que a criação consegue permanecer ativa em suas funções por mais de 100 dias. A partir do primeiro mês de testes, o peixe robótico aumentou as contrações musculares, a velocidade do nado e a coordenação muscular, de acordo com o crescimento das células incluídas em sua concepção. Os cientistas também implantaram no experimento o que seria o nosso “marcapasso” para acompanhar mais detalhes. Essa grande novidade pode servir de base para estudos de aprimoramento de diagnóstico e tratamento de doenças voltadas ao coração, como a arritmia cardíaca. Além disso, esse pode ser mais um passo em direção a criação de um coração completamente artificial, embora ainda se saiba muito sobre como seria a inserção dessa tecnologia em um corpo humano. Entretanto, as pesquisas sobre esse experimento continuam evoluindo, e nós podemos esperar mais avanços dele muito em breve.
Veja também:
E se você perdeu nossa última edição do Showmetech TRIO, confira agora! Fonte: Interesting Engineering [1], [2] e [3].