Apesar de ser pioneiro nesse tipo de publicação, não é de hoje que o Snapchat tem perdido espaço para os produtos de Mark Zuckerberg: acusado de ‘enfiar goela abaixo’ a função histórias em todos os seus aplicativos, o executivo parece muito interessado no potencial do recurso, principalmente pelo volume de uso que ele dá às redes sociais.
Por que isso tem acontecido?
Bom, os motivos são vários: muitos relatam que o Snapchat não funciona bem em plataformas como o Android, além do app estar fora do ecossistema do Facebook – a rede social mais utilizada em todo o mundo. Com um recurso que está inserido nos principais meios de comunicação da internet (Instagram, Messenger, Facebook e Whatsapp), sabemos que não fica difícil tornar algo famoso e popular. Com cerca de 161 milhões de usuários diários, que abrem e usam a função história todos os dias, o Snapchat nunca teve o mesmo número de instalações que o Whatsapp ou Instagram, então o número é compreensível também. Se temos mais pessoas com esses aplicativos instalados, é provável que o sucesso de determinado recurso também seja maior nessas plataformas.
Devemos nos preocupar?
O fato do Facebook e seu CEO conseguirem tudo o que querem é realmente preocupante, mas neste caso em específico, não há como isentar o Snapchat de ser o principal culpado do seu próprio fracasso: não é de hoje que utilizadores em todo o mundo reclamam do aplicativo. Por mais que a ideia apresentada por ele fosse interessante e as pessoas adorassem os seus filtros interativos, a proposta deixou de ser exclusiva e passou a ser melhor executada por um concorrente. Desde que se recusou a ser comprada pelo Facebook em 2013, muitos dizem que o Snapchat se tornou um alvo pessoal de Mark Zuckerberg – e não faltam pistas para acharmos isso. Mas até onde uma empresa tão grande pode ir para atender seus anseios e suprimir um concorrente? Por mais que tenha ultrapassado o Snapchat no Whatsapp e Instagram, o Facebook está longe de fazer o recurso cair nas graças do público. Sim, sabemos que a função é muito utilizada por aqueles que a apreciam, mas dos quase 1 bilhão de usuários que a gigante tem para cada um dos seus produtos – Instagram, Whatsapp, Facebook e Messenger – um percentual baixíssimo utiliza as funções de histórias com frequência. Sendo assim, estaria a rede social saturando uma função que, no final, não agrada a maioria dos seus usuários? Ou pior, estaria Mark Zuckerberg fazendo tudo isso por um mero capricho pessoal? Convidamos você a nos dizer utilizando o campo de comentários!