Além disso, Joe Biden também disse ter instruído membros do seu governo a revisarem, assim que possível, os dispositivos sobre porte de maconha na lei americana, visando retirá-la da lista de substâncias mais perigosas. Ele ainda pediu que governadores americanos também adotem a medida nos estados em que são representantes. Atualmente, o governo federal norte-americano classifica a maconha como entorpecente de “Programa 1”, mesma categoria da heroína e LSD – e mais grave que o fentanil – o que para Biden, “não faz o menor sentido”. Ainda segundo ele, “muitas vidas foram tiradas por causa da nossa abordagem fracassada; é hora de corrigirmos esses erros”. Os indultos de Biden serão emitidos por meio de um processo administrativo supervisionado pelo Departamento de Justiça. Os elegíveis para os indultos recebem um certificado mostrando que foram, oficialmente, perdoados por seu crime. Autoridades ainda disseram que, atualmente, não há americanos cumprindo pena de prisão apenas por acusações federais simples de porte de maconha. Mas eles disseram que o número de acusados desse crime era de 6.500.
Maconha nos EUA vai ganhando os estados
Afrouxar as regras federais sobre a maconha ganhou força nos últimos anos, à medida que a droga é legalizada em um número crescente de estados. No final de 2020, a Câmara dos Estados Unidos aprovou uma medida que descriminalizaria a maconha a nível federal, embora não tenha sido adotada no Senado controlado pelos republicanos. O próximo passo agora é a revisão da legislação dos Estados Unidos por parte do secretário de Saúde e também do procurador-geral, conforme pedido de Joe Biden. Veja também: Pavel Durov, CEO do Telegram, acredita que o WhatsApp é utilizado por governos, agências policiais e hackers na coleta de informações sigilosas. Entenda. Fontes: CNN, Casa Branca, The New York Times.