O Zoom foi uma das empresas que lucraram bastante durante a atual pandemia, principalmente nos momentos mais críticos de 2020. Em outubro do ano passado, foram avaliados US$ 175 bilhões em ganhos. Isolados em casa, trabalhadores e representantes de empresas ao redor do globo precisam reinventar suas rotinas. Consequentemente, os contratados passaram a usar mais aparelhos pessoais para trabalhar e optar por técnicas de terceiros para manter contato. Ao lado de outras concorrentes, o Zoom foi um desses meios encontrados para compensar as necessidades na pandemia. Outras grandes companhias, como Cisco, Slack e Microsoft (com o Teams), também conseguiram colher frutos durante o período. Agora, com o número de vacinação crescendo em algumas regiões, incluindo o Brasil, empresas que prestam serviços não essenciais estão testando o retorno gradativo aos escritórios. A queda nas ações veio em um momento não muito propício para o Zoom, visto que a mesma investiu US$ 14,7 bilhões na Five9, plataforma de atendimento ao cliente, para reforçar sua prestação de serviço com o consumidor. Analistas especulam a volta ao crescimento básico em alguns trimestres. “Há questões importantes sobre como a nova demanda do consumidor e as taxas de rotatividade dos clientes se estabilizarão no negócio após o afrouxamento das restrições contra a Covid-19”, disseram profissionais do Daiwa Capital, banco de investimento. No momento, o Zoom possui receita do próximo trimestre estimada de US$ 1,015 bilhão a US$ 1,02 bilhão, o que demonstra 31% de aumento em relação aos dados do ano passado na mesma época. Embora o saldo seja positivo, não há certeza de que a empresa conseguirá bater a meta. Se a queda registrada atualmente continuar nos próximos meses, o Zoom poderá enfrentar resultados que representam quase metade do que foram coletados em 2020.
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