Nos últimos tempos, muitas companhias relataram diversos ataques em seus bancos de dados, bem como identificaram a necessidade de construir uma prontidão para impedir a alta frequência da atividade dos hackers. Em um evento particular, Rodrigo Engler, Líder de Security na IBM Brasil, e Guilherme Messora, Líder de Security na IBM América Latina, discursaram um pouco a respeito dos desafios para proteger dados sigilosos e como um bom sistema de segurança pode evitar muitos empecilhos.
Cibersegurança: um parâmetro sobre ataque de ransomware no Brasil
A IBM apresentou algumas informações bem esclarecedoras sobre o impacto dos ataques de ransomware em empresas brasileiras, que tem sido mais frequentes. Da mesma forma que corporações aprimoram suas tecnologias e desenvolvem novos métodos de trabalho, criminosos também encontram uma forma de tornam seus ataques sofisticados e ainda mais complicados de serem resolvidos. Um ataque de ransomware é uma ação provocada com o intuito de sequestrar dados de um usuário, criptografá-los e devolvê-los apenas mediante a um pagamento. O que acontece é que empresas têm relatado cada vez mais indícios de perda de dados valiosos devido a uma carência de um sistema ativo de segurança digital. Muitas companhias acabam pagando pelo retorno dessas informações, que muitas vezes não voltam intactas ou completas. Um prejuízo sem tamanho. Como parte do estudo, a IBM observou que existe uma vulnerabilidade no que diz respeito à fragmentação de acesso em diversas ferramentas em provedores por vários usuários. Sem uma proteção adequada, a empresa se encontra exposta a quaisquer indulgências desses hackers. E isso se reflete nos números. Segundo a pesquisa da IBM, 60% das empresas do Brasil sofreram um ou mais ataques de ransomware nos últimos dois anos. Além disso, 73% dessas companhias resolveram pagar o resgate como solução do problema. Com isso, o Brasil passa da média mundial de 46% de registro de ataques e 61% deste nicho que pagou pelo ransomware. Ainda em solo nacional, 60% diz ter sofrido roubo de mais de 1 mil registros. Apenas 17% dos entrevistados brasileiros disseram estar em um nível maduro de cibersegurança. Embora o assunto tenha se tornado foco nos últimos tempos, há claramente a necessidade de estabelecer novos sistemas de proteção de dados por parte dessas empresas no Brasil. Para frear esse aumento progressivo de ataques de ransomware, a IBM diz que o futuro da cibersegurança está em um formato “híbrido, aberto e colaborativo”. Um exemplo concedido — que é uma tendência mundial — é o conceito de Confiança Zero (ou “Zero Trust“). O modelo de segurança basicamente tem como propósito criar um rigoroso processo de verificação de identidade de usuários em que apenas os autorizados conseguem ter o acesso permitido às plataformas de suas empresas. A IBM diz que a Confiança Zero é uma ação otimista, visto que a mesma facilita o controle de privacidade de dados e fortalece a resiliência cibernética. Com base nisso, essa seria uma alternativa dentro da área de TI para implementar um sistema seguro, dominante e altamente regular em cada empresa. Usando inteligência artificial na nuvem híbrida, é possível detectar ameaças com mais facilidade e, então, criar uma maior resistência a possíveis ataques inesperados. Para ser possível conseguir uma evolução digital, as companhias brasileiras precisam reavaliar suas estratégias e colocar novas tecnologias de segurança em prática. A IBM, que também atende diversos nomes famosos no Brasil, está criando inovações para auxiliar as mais diferentes representantes em solo nacional.
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